Também os movimentos separatistas, como a Reforma Protestante do século 16, balançaram as estruturas da Igreja Romana que precisou se reformar também . A Igreja cristã nascida na Palestina, em Jerusalém, em meio ao domínio do Império Romano, se expandiu rapidamente e acabou oficializada como a religião oficial do Império no século 4, expandindo-se em toda a Europa, África e partes do Oriente até o final da Antiguidade. Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa. O cardeal (católico) Richelieu, que chegou a apoiar protestantes para derrubar a dinastia Habsburgo, tocou guerra contra a Espanha, a Áustria e outros domínios habsburgo dentro da Europa. Richelieu defendia que o Estão deveria se pautar por parâmetros políticos, e não religiosos. Daí ficou clara a necessidade de novas dioceses no Brasil, donde deveriam forte presença dos bispos junto ao clero e aos fiéis, promovendo a intensificação da disciplina da igreja na promoção de graves problemas enfrentados no Brasil. Outra infl uência marcante do texto – esta já com referência explícita em trechos da obra de Domingues e não necessariamente distante da proposta acima referida – está em seguir a trilha do movimento intelectual conhecido como linguistic turn, ou virada linguística. Mas, no final da Idade Média, ocorreram divisões e abalos em seu monopólio religioso, intelectual e político. Já na Ásia, por outro lado, essa mesma contagem apontava que viviam menos de 3,5% de todos os católicos. Os partidários do arianismo e das demais correntes cristãs foram considerados movimentos heréticos após o Concílio de Nicéia. Até os dias atuais as igrejas permanecem cindidas, apesar de algumas tentativas de reaproximação realizadas desde o Cisma do Oriente. Em 476, quando ocorre a passagem da Idade Antiga para a Idade Média, o catolicismo já estava fortalecido, afinal, tinha sido permitido a mais de 100 anos. Durante esse tempo, os fiéis puderam começar a celebrar seus cultos publicamente inclusive aproveitando “restos” de palácios doados por Constantino. Observe a seguir um resumo do catolicismo, que é uma das ramificações mais consistentes e representativas do cristianismo no mundo todo. As duas adoram os santos, contudo, a Igreja Católica Ortodoxa não admite o culto às imagens e, esteticamente, suas igrejas possuem pinturas. A divisão entrecatolicismo romano e catolicismo ortodoxo se deu a partir de uma disputa entre os patriarcas do oriente e o Bispo de Roma sobre a organização da Igreja. O Poder Da Igreja Católica No Mundo Feudal O ser “mais” adepto ou “menos” adepto não interfere na natureza das crenças e representações em questão. Contrapondo-se ao que o discurso dessa utopia europeia concluía e propagava, Perramás enfatizava que o exemplo de Estado e Sociedade cristãos no continente americano serviam como uma utopia concretizada dos inacianos em pleno coração do território sul-americano. Trazendo à tona as refl exões de Platão, segundo Domingues, o método desse jesuíta consistia em compendiar o que o grego antigo pensava sobre cada assunto, passando a descrever um determinado aspecto e recorrendo a relatos sobre os guaranis. Por fim, sua ideia se concentra em “deixar que o leitor decida” se “existiram mais afinidades ou discrepâncias entre os escritos de Platão e a vida concreta dos índios guaranis” (Domingues, 2007, p. 213). http://lkpo2003.esy.es/bbs/home.php?mod=space&uid=205208 terceira e última análise textual de Domingues chega até os rincões sul-americanos e nos apresenta a visão de Josep Perramás acerca das missões jesuíticas no Paraguai. Publicado em Faenza, na Itália, em 1793, a obra Platón y los Guaraníes é percebida pela autora de Tão longe tão perto como um texto que deixa ao leitor um tom memorialístico e saudosista. Já a Igreja Católica Romana venera os santos a partir de imagens, quadros, esculturas, estampas e tudo mais que os retratarem. A Igreja Católica Apostólica Brasileira é uma igreja Cristã cismática fundada em 1945 pelo Bispo de Maura, D. Carlos Duarte Costa. Daí a necessidade das relações oficiais da doutrina, ofícios, aspectos doutrinários e tradições. Trata-se de um relacionamento historicamente marcado por conflitos entre instituição e fiéis, alguns violentos e excludentes. Pensando nisso, interessante saber, em quais bases se definiram as relações da Santa Sé com o Estado Brasileiro e com a hierarquia católica local, após a Proclamação da República? Isso se determinará com a posição da Igreja Católica em relação à sua inserção no contexto nacional e internacional, analisando como a cúpula da Igreja reagiu ao avanço do liberalismo e da secularização dos Estados, à perda do poder temporal do Papa, e às condições da Igreja Católica no Brasil12. Nesse aporte de relações e representações, convém enunciarmos a romanização, que culminou com o avanço dos ideais liberais, intensificando uma política internacional da Santa Sé que visava à própria instituição, e o restabelecimento de relações de coalizão com as Igrejas locais. Seria mais que uma simples aliança elaborada a partir de estratégias para a consolidação de objetivos estruturais entre a Santa Sé e as Igrejas locais, mediante um processo que ficou conhecido como romanização. No âmbito de sua jurisdição, importante acrescentar que a situação jurídica internacional do Vaticano, fora oficializada na década de 1920 com a assinatura de uma concordata entre a Santa Sé e a Itália, colocando fim a chamada “Questão Romana”. 3 A Ascensão Da Igreja Em Meio Ao Perfil Político Liberal Como Projeto Episcopal Da Santa Sé Para O Brasil A ida para cada um desses destinos está ligada aos atos do fiel em vida e também determina o desígnio do cristão na chegada do dia do Juízo Final. As vendas de indulgências também se destacaram entre as práticas realizadas pela Igreja. Os líderes católicos eram seguidores da doutrina de Santo Tomás de Aquino, que defendeu a ideia de que a salvação não se dava exclusivamente pela fé, mas sim pelas boas obras. Acreditava-se, por exemplo, que o perdão aos pecados e a salvação eterna poderiam ser conseguidos através do pagamento em dinheiro, que seria destinado para financiar as despesas da Igreja. Essa reforma surgiu para criticar as práticas estabelecidas pela Igreja Católica que por muito tempo influenciaram e controlaram fiéis do mundo inteiro.
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